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Com o crescimento acelerado da energia solar no Brasil, muitos projetos vêm sendo reprovados pela CEMIG devido a uma nova regra implementada em abril de 2024. Para integradores, consumidores e investidores em energia solar, entender essa mudança é fundamental para evitar prejuízos e garantir a aprovação do sistema.


Por Que a CEMIG Mudou as Regras?

O principal motivo é evitar a inversão de fluxo, situação em que a energia gerada pelo sistema solar excede o consumo da unidade e retorna para a rede. Isso pode causar:

A nova regra foi criada para limitar a potência instalada, com base no consumo real da unidade consumidora. Assim, a geração de energia solar fica mais equilibrada com a demanda da rede.


O Que Era Feito Antes

Anteriormente, os projetos eram avaliados de forma mais simples, com foco na capacidade da rede elétrica local. Essa abordagem permitia aprovações mais rápidas e potências maiores, mas aumentava os riscos técnicos para a rede.


O Que Passa a Valer Agora

A partir de abril de 2024, entrou em vigor uma nova metodologia de dimensionamento, baseada em dois critérios principais:

  1. Consumo Médio Mensal (CMM):
    • Clientes existentes: média dos últimos 12 meses
    • Novos clientes: valor fixo de 173 kWh/mês
  2. Fator de Conversão (FCONV):
    • Calculado com base no percentual de consumo entre 6h e 18h
    • Quanto maior o consumo nesse intervalo, maior o fator de conversão
    • Esse fator “pesa” a potência máxima que pode ser gerada durante o dia

Como Funciona o Novo Cálculo?

A potência máxima liberada para o projeto (PGD) é definida pela fórmula:

PGD = CMM / FCONV

Exemplo Prático

Considere uma residência com:

PGD = 300 / 169,41 = 1,77 kW

Nesse caso, a CEMIG só aprovaria um projeto com até 1,77 kW de potência instalada. Se o projeto estiver acima disso, ele será reprovado ou precisará ser ajustado.


Quais os Riscos de Ignorar as Novas Regras?

Projetos que não seguem os novos critérios estão sujeitos a:


Como Evitar Problemas

Aqui estão boas práticas para garantir a aprovação:


Conclusão

A nova metodologia da CEMIG exige uma abordagem mais técnica e cuidadosa na elaboração de projetos fotovoltaicos. Quem não se adapta corre sérios riscos de ter o projeto reprovado ou de sofrer perdas financeiras. Por outro lado, seguir as novas diretrizes garante segurança, estabilidade e retorno do investimento.

Se você é integrador ou consumidor interessado em energia solar, a dica é clara: planeje bem, use os novos parâmetros e evite surpresas desagradáveis.

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